quinta-feira, 30 de agosto de 2007

TURQUIA


Bibliotéca em Éfessus, na Turquia (foto).

A Turquia (Türkiye, em turco), cujo nome oficial é República da Turquia (Türkiye Cumhuriyeti), é um país eurasiático constituído por uma pequena parte européia, a Trácia, e uma grande parte asiática, a Anatólia. Limita com oito países: a Bulgária a noroeste, a Grécia a oeste, a Geórgia a nordeste, a Armênia, o Irã e o Nakichevan azerbaijano a leste, e o Iraque e a Síria a sudeste. É banhada pelo Mar Negro ao norte, pelo Egeu e o Mar de Mármara a oeste e pelo Mediterrâneo ao sul. Sua capital é Ancara.
Nos termos da constituição turca, a Turquia é uma república democrática, secular e constitucional cujo sistema político foi estabelecido em 1923, após o fim do Império Otomano. Atualmente, negocia sua adesão como membro pleno da União Européia.
A Turquia e seus Estados antecessores foram uma ponte entre as culturas ocidental e oriental e o centro de diversas grandes civilizações.
História
Devido a sua posição estratégica entre a Ásia e a Europa, a Anatólia foi o berço de diversas civilizações desde os tempos pré-históricos, como atestam alguns assentamentos neolíticos. A povoação de Tróia começa no Neolítico e adentra a Idade do Ferro. Ao longo da história, os anatólios falaram línguas indo-européias, semíticas e kartvelianas, bem como algumas de afiliação incerta. Dentre os povos da Idade do Ferro que colonizaram ou invadiram a Anatólia, podem-se destacar os frígios, os hititas, os lídios, os lícios, os celtas, os urartu, os curdos, os cimérios, os armênios, os persas e os gregos.
À conquista gradual da Anatólia das mãos dos bizantinos pelos turcos seljúcidas seguiu-se a constituição do Império Otomano. No final do século XVI, no zênite de sua civilização, o Império Otomano incluía a Anatólia, os Bálcãs, o norte da África, o Oriente Médio, a Europa Oriental e o Cáucaso, com uma área total de 5,6 milhões km². Os otomanos interagiram com culturas a leste e a oeste ao longo de seus 624 anos de história.
Nos séculos XVI e XVII, o Império Otomano era um dos Estados mais poderosos do mundo, freqüentemente colidindo com as potências da Europa Oriental, ao avançar através dos Bálcãs e da porção sul da Comunidade Polaco-Lituana. Sua marinha também era uma força considerável no Mediterrâneo. Em diversas ocasiões, o exército otomano atingiu a Europa Central, sitiando Viena em 1529 e 1683, numa tentativa de conquistar o território dos Habsburgos. Foi repelido apenas por meio de grandes coalizões terrestres e marítimas formadas por potências européias.
A Turquia aderiu à OTAN em 1952. Em 1974, interveio militarmente em Chipre, em reação a um golpe de gregos cipriotas, levando à criação da República Turca de Chipre do Norte, não reconhecida por nenhum outro Estado exceto a Turquia.
A República da Turquia vivenciou uma série de golpes e, a partir dos anos 1970, períodos de instabilidade política e dificuldades econômicas. As eleições de 2002 levaram ao poder central o Partido da Justiça e Desenvolvimento, conservador, chefiado pelo ex-prefeito de Istambul, Recep Tayyip Erdoðan. Em 2005, a União Européia iniciou o processo de negociação com vistas à eventual adesão plena do país, que já é membro associado desde 1964.

Política
A Turquia é uma república democrática, multi-partidária e secular, com um sistema de governo parlamentarista. O presidente da República, eleito pela Grande Assembléia Nacional para um mandato de sete anos, é o chefe de Estado. O governo é chefiado por um primeiro-ministro e composto pelo conselho de ministros. O poder Legislativo compete ao governo e à Grande Assembléia Nacional. O poder Judiciário é independente do Executivo e do Legislativo.
As forças armadas da Turquia exercem um papel informal na política do país, autodefinindo-se como as guardiãs da natureza secular e unitária da república. Os partidos políticos considerados anti-seculares ou separatistas pelo Judiciário podem ser proibidos.
A Turquia é membro das Nações Unidas e do Conselho da Europa, bem como de OTAN, OCDE, OSCE e OCI. Atualmente, prosseguem as negociações para a acessão do país à União Européia.

Geografia
Istambul e o Bósforo.
O território da Turquia encontra-se na Eurásia e apresenta um formato aproximadamente retangular, com uma extensão L-O de 1.660 km e N-S de menos de 800 km. A área total do país, inclusive as superfícies lacustres, dos quais 97% se encontram na Anatólia (também conhecida como Ásia Menor), no oeste da Ásia, e 3%, na Europa.É o 36º país em território, comparável em área ao Chile, sendo um pouco menor do que o estado brasileiro do Mato Grosso.
As diversas regiões da Turquia apresentam climas diferentes. Os litorais egeu e mediterrâneo têm invernos frios e chuvosos e verões quentes e relativamente secos. As montanhas próximas ao litoral impedem que a influência do Mediterrâneo avance para o interior, conferindo às regiões longe da costa um clima continental com estações diferenciadas. O planalto central anatólio é mais sujeito a extremos do que as regiões litorâneas, apresentando invernos especialmente rigorosos.
A principal cidade do país, Istambul (anteriormente chamada Bizâncio, depois Constantinopla), encontra-se entre a Trácia e a Anatólia, dividida ao meio pelo estreito do Bósforo. Trata-se da única cidade do mundo a cavaleiro de dois continentes.
Economia
A economia turca constitui-se num misto complexo de indústria e comércio modernos e um setor agrícola tradicional que, em 2005, ainda era responsável por 30% dos empregos. A Turquia dispõe de um setor privado forte e em rápido crescimento, mas o Estado ainda desempenha uma papel preponderante nas áreas de indústria de base, bancos, transporte e comunicações.
A Turquia iniciou uma série de reformas nos anos 1980 com o objetivo de reorientar a economia de um sistema estatista e isolado para um modelo mais voltado para o setor privado. As reformas provocaram um crescimento econômico acelerado, embora com episódios de forte recessão e crises financeiras em 1994, 1999 e 2001. A incapacidade de implementar reformas adicionais, combinada com déficits públicos grandes e crescentes e corrupção generalizada, resultou em inflação alta, volatilidade econômica e um setor bancário fraco. O governo viu-se então forçado a deixar a lira turca flutuar e a adotar um programa de reformas econômicas mais ambicioso, inclusive com uma política fiscal mais rígida e com níveis sem precedentes de empréstimos do FMI.

Religião
A Mesquita Azul, em Istambul.
Nominalmente, 99% da população da Turquia são considerados muçulmanos, em sua maioria pertencentes ao ramo sunita do Islão. Há também uma minoria significativa de xiitas duodecimanos.
O restante da população (1%) pertence a outras religiões, principalmente cristãos (ortodoxos gregos, apostólicos armênios, ortodoxos siríacos, católicos romanos e protestantes), judeus e bahá'ís
Diferentemente de outras sociedades muçulmanas, a Turquia possui uma forte tradição secularista. Embora o Estado não promova nenhuma religião, observa de modo constante o relacionamento entre as diversas fés. A constituição proíbe a discriminação com base na religião e prescreve a liberdade religiosa. Por outro lado, veda o envolvimento das comunidades religiosas no processo político-partidário.


Texto enviado por Daniel Trondoli e Arthur, 8ª série

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

PAQUISTÃO


O pico K2, com 8 611 m., é o segundo ponto culminante do mundo.

O Paquistão é um país do subcontinente indiano, limitado a norte pelo Afeganistão e pela República Popular da China, a leste pela Índia, a sul pelo Mar da Arábia e a oeste pelo Irã. Capital: Islamabad.

Economia:
A economia do Paquistão é influênciada pelo facto de o Paquistão ser um país muito populoso afectado por disputas religiosas e políticas internas, falta de investimento estrangeiro e uma confrontação custosa com a vizinha Índia. A posição económica do Paquistão tem melhorado nos últimos anos, graças a uma grande melhoria na taxa de câmbio, um superavit na conta corrente e um crescimento rápido nas reservas de divisas fortes.
A economia paquistanesa, que se pensava ser muito vulnerável a choques internos e externos, revelou uma resistência inesperada face a acontecimentos adversos como a crise financeira asiática, a recessão global, a seca, as acções militares pós-11 de Setembro no Afeganistão e as tensões com a Índia. No período de dois anos e meio desde os ataques de 11 de Setembro, o índice bolsista paquistanês KSE-100 foi o que se comportou melhor em todo o mundo.

Geografia:
O Paquistão possui uma superfície de 804 000 km² e fronteiras comuns com o Irã (900 km), a sudoeste, o Afeganistão (2 400 km), a oeste e ao norte, a China (520 km), a nordeste, e a Índia (2 900 km), a leste. Ao sul, é banhado pelo Mar Arábico ao longo de 1 050 km de costa.
O relevo é formado por altos picos no norte (como o monte K2 que, com 8 611 m, é o segundo ponto culminante do planeta), montanhas áridas a oeste, um planalto inóspito no sudoeste, o deserto do Cholistão no sudeste e planícies aluviais ocupadas pela atividade agrícola no restante do país.
É naquelas planícies (cerca de um terço do território) que se encontra a maior parte da população do Paquistão. O rio Indo, que nasce no Tibete, corre por 2 500 km o país, no sentido norte-sul, e escoa no Mar Arábico, formando um imenso delta.

O Paquistão está sujeito a terremotos, como demonstrou o evento de 8 de outubro de 2005, bem como a inundações e a ciclones. O país encontra-se a cavaleiro de duas placas tectônicas, a da Ásia Meridional e a eurasiática.
Os principais rios do Paquistão são o Indo (2 900 km, no total), o Sutlej (1550 km), o Chenab (1 200 km), o Ravi (900 km) e o Jhelum (800 km).
Seus principais picos são o K2 (8 611 m), o Nanga Parbat (8 125 m), o Gasherbrum (8 068 m), o Broad Peak (8 047 m) e o Gasherbrum II (8 035 m).

Demografia:
O Paquistão conta com 165 803 560 habitantes (dados de 2006), o que o faz o sexto maior país do mundo em população, atrás do Brasil, que, estima-se, ultrapassará em 2020. As projeções populacionais são complicadas no país, devido a discrepâncias entre os censos e entre pesquisas. A taxa de crescimento populacional foi estimada em 2,4% em 2005, com uma taxa de mortalidade infantil da ordem de 85 por mil nascimentos, considerada alta.
A língua nacional do país é o urdu, embora o inglês seja o idioma oficial empregado na constituição e amplamente falado nos círculos de negócios e na maioria das universidades. O punjabi é falado por mais de 60 milhões de pessoas, mas não goza de reconhecimento oficial. A grande maioria dos paquistaneses pertence ao grupo étnico indo-ariano, embora haja também um número considerável de povos irânicos e uma quantidade menor de dravídicos. Tais grupos étnicos principais subdividem-se em contingentes menores: punjabis (44,68% da população), pachtuns (15,42%), sindis (14,1%), seraikis (10,53%), muhajires (7,57%), balúchis (3,57%) e outros (4,66%).
Os dados do censo indicam que 96% da população são muçulmanos, dos quais 80% sunitas e 19% xiitas. O Paquistão apresenta a segunda maior população xiita do mundo, após o Irã. O restante inclui cristãos, hindus, judeus, siques, animistas e outros.
A demografia do Paquistão foi significativamente influenciada em 1947 pela imigração de muçulmanos e pela emigração de hindus e siques para a Índia. Em 2005, mais de três milhões de refugiados (dos quais 81,5%, aproximadamente, são pachtuns étnicos) permanecem no Paquistão, devido às guerras no Afeganistão, segundo o Alto Comissariado para Refugiados das Nações

Subdivisões:
O território paquistanês reconhecido internacionalmente subdivide-se em quatro províncias e dois territórios. Ademais, a porção da Caxemira que é governada pelo Paquistão divide-se em duas unidades administrativas separadas.
As províncias paquistanesas dividem-se em 105 distritos, chamados zillas. Estes, por sua vez, subdividem-se em tehsils (algo como condados). Os tehsils contêm vilarejos ou municípios.
Províncias
1. Baluchistão
2. Província da Fronteira Noroeste
3. Punjab
4. Sind
Territórios
5. Território da Capital Islamabad
6. Território federal das Áreas Tribais
Partes da Caxemira administradas pelo Paquistão
7. Caxemira Livre (ou Azad Kashmir: "azad" significa "livre" em urdu)
8. Áreas do Norte

Política:
Oficialmente uma república federativa, o Paquistão tem uma longa história de alternância entre democracia eleitoral e o autoritarismo. As eleições mais recentes ocorreram em outubro de 2002. O país é parlamentarista, tendo atualmente como presidente da república o general Pervez Musharraf e como primeiro-ministro Shaukat Aziz.
Partidos políticos
Os dois principais partidos políticos do Paquistão são o Partido Popular Paquistanês e o centrista Liga Islâmica do Paquistão.

História:
Nascimento do Paquistão
A Segunda Guerra Mundial constituiu-se em oportunidade para os nacionalistas indianos, perante um governo britânico desejoso da cooperação indiana durante o conflito. Gandhi e o Congresso lançaram então o movimento Quit India ("Deixem a Índia", bordão dirigido aos britânicos), ao qual a Liga Muçulmana não se associou de maneira formal. Seguiu-se um período de violência descontrolada na Índia, provocado pela repressão ao movimento de desobediência civil de Gandhi e agravado pela fome catastrófica que levaria à morte três milhões de pessoas na Bengala, em 1943.
Partição e independência
Decididos a abandonar a Índia a partir de 1945, os britânicos depararam em 1946 com a multiplicação dos confrontos sangrentos entre a comunidade muçulmana, de um lado, e as comunidades siques e hindus, de outro. A Liga, que continuava a exigir a criação de um Estado distinto nas regiões de maioria islâmica, sagrou-se vencedora na maior parte das zonas eleitorais muçulmanas nas eleições de 1946. Os britânicos decidiram-se, então, em favor da partição do país, apesar da oposição de Nehru e Gandhi. A Lei de Independência Indiana (Indian Independence Act) aprovada pelo parlamento britânico, entrou em vigor à 00:00 h do dia 15 de agosto de 1947, momento em que o Reino Unido transferiu a soberania local para os novos Estados independentes da Índia e do Paquistão, que se tornam então membros da Commonwealth.
O novo Estado de maioria muçulmana viu-se imediatamente dividido em duas regiões distintas, separadas por 1 700 km: o Paquistão Oriental (que se declararia independente em 1971 com o nome de Bangladesh), e o Paquistão Ocidental, composto pelo Sind, Punjabe Ocidental, Baluchistão, província da Fronteira Noroeste e alguns outros territórios menores.
A partição deu causa a enormes deslocamentos populacionais. Mais de seis milhões de muçulmanos indianos refugiaram-se no novo Estado paquistanês, enquanto que igual número de hindus e siques abandonaram o Punjabe rumo à Índia, devido à violência e aos massacres de fundo étnico que deixaram mais de 500 000 vítimas. Não obstante, um terço dos muçulmanos continuou a residir na Índia.

Formação do Estado e a questão da Caxemira
Muhammad Ali Jinnah, denominado Qaid-i-Azam ("Luz da Nação"), tornou-se o governador-geral do novo Estado, com Liaquat Ali Khan no cargo de primeiro-ministro. O Paquistão deu início a sua vida nacional sem funcionários públicos qualificados e sem infra-estrutura administrativa na capital improvisada de Carachi. Mesmo assim, foi confrontado com a necessidade de lidar com refugiados, dar partida numa economia autônoma e instituir e treinar forças armadas.Após o fim do domínio britânico, o dirigente hindu do Jammu e Caxemira, marajá Hari Singh, da dinastia Dogra, pediu o auxílio do exército indiano para rechaçar as incursões de tribos pachtuns provenientes do Paquistão e apoiadas por parte da população local e, veladamente, pelo exército paquistanês. Em 26 de outubro de 1947, em que pese o fato de a maioria da população de Jammu e Caxemira (78 por cento) ser muçulmana, o marajá assinou o tratado de adesão à Índia, abrindo caminho para que as forças indianas entrassem naquele principado. O Paquistão não aceitou a decisão do marajá caxemira, que marcou o início de uma série de conflitos armados entre as forças armadas indianas e paquistanesas. O cessar-fogo negociado sob a égide da ONU entrou em vigor em janeiro de 1949 e, com base na chamada linha de controle (que separa as forças dos dois países), a Índia manteve o controle de dois terços da Caxemira, que passaram a formar o estado federal indiano de Jammu e Caxemira, com capital em Srinagar; o Paquistão administra o terço restante, que subdividiu em Caxemira Livre (com capital em Muzaffarabad) e Territórios do Norte (com capital em Gilgit).
Texto enviado por Juliane Herdoim, da 8ª série. Trabalho de pesquisa - Geografia.

ÍNDIA


Trabalho apresentado por Agustin e Daniel Macedo, da 8ª série.
Taj Mahal (foto)


A Índia ou República da Índia é um país federal asiático, que ocupa a maior parte do subcontinente indiano e ainda as ilhas Laquedivas e Andamão e Nicobar. Limita ao norte com a República Popular da China, o Nepal e o Butão, a leste com Mianmá, ao sul e a leste com o Bangladesh e a Baía de Bengala, ao sul com o Estreito de Palk, defronte a ilha do Ceilão (Sri Lanka), com o Oceano Índico e o Mar das Laquedivas, a oeste com o Mar Arábico e a oeste e norte com o Paquistão. É o segundo país mais populoso do mundo (depois da China), com mais de um bilhão de habitantes, e o sétimo maior por área.
A capital do país é Nova Délhi. A Índia reconhece 23 línguas oficiais, dentre elas o híndi (falada no norte, é a língua da administração central), o tâmil (no sul) e o inglês. A civilização indiana é uma das mais antigas do mundo. Quatro grandes religiões surgiram no subcontinente: o hinduísmo, o budismo, o jainismo e o siquismo. Após décadas de estagnação econômica, o país vem se desenvolvendo nos últimos quinze anos, em especial depois das reformas de 1991, embora ainda enfrente altos níveis de pobreza, analfabetismo, desnutrição e problemas ambientais. Já é uma potência regional e é apontada como uma das futuras grandes potências do século XXI Economia Com um PIB de 785 bilhões de dólares (ou 3,6 trilhões de dólares pelo critério de paridade do poder de compra - PPC), a Índia é a 12a maior economia do mundo (ou a quarta maior, pelo critério PPC). Entretanto, devido à grande população, a renda per capita é consideravelmente baixa: em 2005, o FMI classificou a Índia na 135a posição em termos de renda per capita (ou na 122a posição, pelo critério PPC), dentre 182 países e territórios.
Cerca de 60 por cento da população dependem diretamente da agricultura. A indústria e os serviços têm se desenvolvido rapidamente e respondem por 25 e 51 por cento do PIB, respectivamente, enquanto que a agricultura contribui com cerca de 25,6 por cento. Mais de 25 por cento da população vivem abaixo da linha de pobreza, apesar da existência de uma classe média grande e crescente de 300 milhões de pessoas.
A Índia registrou forte crescimento econômico após 1991, quando seu governo abandonou políticas socialistas e deu início a um processo de liberalização da economia, que envolveu o incentivo ao investimento estrangeiro, a redução de barreiras tarifárias à importação, a modernização do setor financeiro e ajustes nas políticas fiscal e monetária. Como resultados, colheu uma inflação mais baixa, crescimento econômico mais elevado (média de 5 por cento anual) e redução do déficit comercial.
Nos últimos anos, a Índia tornou-se um importante centro de serviços relacionados com tecnologias de informação. É o principal beneficiário do outsourcing de serviços. O desenvolvimento econômico indiano é freado, porém, por uma infraestrutura insuficiente, uma burocracia pesada, altas taxas de juros e uma "dívida social" elevada (pobreza rural, importante analfabetismo residual, sistema de castas, corrupção, clientelismo etc.).
A Índia também é a maior produtora de softwares do Mundo, possuindo uma grande produção de todo esse mercado. Cultura O Taj Mahal,(agora uma das sete maravilhas do mundo) atração turística mais visitada da Índia.A cultura da Índia é a expressão de uma das mais antigas e diversificadas civilizações do planeta, portanto inclui grande número de manifestações em todos os campos, desde a literatura e a arquitetura até, modernamente, o cinema. As tradições literárias mais antigas da Índia eram transmitidas de forma oral e foram posteriormente transcritas. Tais transcrições incluem textos sagrados como os Vedas e épicos como o Maabárata e o Ramáiana. O único galardoado indiano com o prêmio nobel de literatura é o escritor bengali Rabindranath Tagore. O país é o maior produtor mundial anual de filmes para o cinema. A produção cinematográfica local concentra-se em Bombaim, Noida, Madrasta e Hiderabade. Berço de diversas grandes religiões, a prática religiosa integra o quotidiano da sociedade.
A maior religião do país é o hinduísmo, embora grupos significativos pratiquem o islamismo, o jainismo, o siquismo , o cristianismo e a fé Bahá'í. Um dos aspectos da cultura indiana, apesar de oficialmente banido, é o sistema de castas da Índia, característico dos hindus, não só na Índia, mas também no Nepal. Vários festivais religiosos são realizados na Índia, dentre eles o Khumba Mela.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Renascimento

Vênus, de Boticelli.

Durante os séculos XV e XVI intensificou-se, na Europa, a produção artística e científica. Esse período ficou conhecido como Renascimento ou Renascença.

Características Principais
Valorização da cultura greco-romana. Para os artistas da época renascentista, os gregos e romanos possuíam uma visão completa e humana da natureza, ao contrário dos homens medievais;- As qualidades mais valorizadas no ser humano passaram a ser a inteligência, o conhecimento e o dom artístico;- Enquanto na Idade Média a vida do homem devia estar centrada em Deus ( teocentrismo ), nos séculos XV e XVI o homem passa a ser o principal personagem (antropocentrismo).- A razão e a natureza passam a ser valorizadas com grande intensidade. O homem renascentista, principalmente os cientistas, passam a utilizar métodos experimentais e de observação da natureza e universo.
Durante os séculos XIV e XV, as cidades italianas como, por exemplo, Gênova, Veneza e Florença, passaram a acumular grandes riquezas provenientes do comércio. Estes ricos comerciantes começaram a investir nas artes, aumentando assim o desenvolvimento artístico e cultural. Por isso, a Itália é conhecida como o berço do Renascentismo. Porém, este movimento cultural não se limitou à Península Itálica. Espalhou-se para outros países europeus como, por exemplo, Inglaterra, Espanha, Portugal, França e Países Baixos.
Principais representantes do Renascimento Italiano e suas principais obras:
Michelângelo Buonarroti (1475-1564)- destacou-se em arquitetura, pintura e escultura.Obras principais: Davi, Pietá, Moisés, pinturas da Capela Sistina.- Rafael Sanzio (1483-1520) - pintou várias madonas (representações da Virgem Maria com o menino Jesus).- Leonardo da Vinci (1452-1519)- pintor, escultor, cientista, engenheiro, físico, escritor, etc. Obras principais :Mona Lisa, Última Ceia.
Na área científica podemos mencionar a importância dos estudos de astronomia do polonês Nicolau Copérnico. Este defendeu a revolucionária idéia do heliocentrismo (teoria que defendia que o Sol estava no centro do sistema solar).Copérnico também estudou os movimentos das estrelas.
Nesta mesma área, o italiano Galileu Galilei desenvolveu instrumentos ópticos, além de construir telescópios para aprimorar o estudo celeste. Este cientista também defendeu a idéia de que a Terra girava em torno do Sol. Este motivo fez com que Galilei fosse perseguido, preso e condenado pela Inquisição da Igreja Católica, que considerava esta idéia como sendo uma heresia. Galileu teve que desmentir suas idéias para fugir da fogueira.
Contexto Histórico
As conquistas marítimas e o contato mercantil com a Ásia ampliaram o comércio e a diversificação dos produtos de consumo na Europa a partir do século XV. Com o aumento do comércio, principalmente com o Oriente, muitos comerciantes europeus fizeram riquezas e acumularam fortunas. Com isso, eles dispunham de condições financeiras para investir na produção artística de escultores, pintores, músicos, arquitetos, escritores, etc.
Os governantes europeus e o clero passaram a dar proteção e ajuda financeira aos artistas e intelectuais da época. Essa ajuda, conhecida como mecenato, tinha por objetivo fazer com que esses mecenas (governantes e burgueses) se tornassem mais populares entre as populações das regiões onde atuavam. Neste período, era muito comum as famílias nobres encomendarem pinturas (retratos) e esculturas junto aos artistas. Foi na Península Itálica que o comércio mais se desenvolveu neste período, dando origem a uma grande quantidade de locais de produção artística. Cidades como, por exemplo, Veneza, Florença e Gênova tiveram um expressivo movimento artístico e intelectual. Por este motivo, a Itália passou a ser conhecida como o berço do Renascimento.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

GLOBALIZAÇÃO


Bem-vindo à nova era da globalização: primeiro empresas. Agora é a sua vez.
texto Simon Kuper coordenação Adriano Sambugaro, Carlo Giovani e Sérgio Gwercman

Eu sou inglês, ou pelo menos é isso que diz meu passaporte. Outro dia, sentei na minha casa em Paris para escrever uma reportagem encomendada por um jornal argentino que eu havia apurado em Miami. Dei os últimos retoques no texto dentro de um trem que atravessava a Bélgica. Ao chegar à estação central de Amsterdã, meu destino final, conectei o notebook à rede de internet sem fio e, sentado num cantinho, ao lado da minha esposa americana, enviei o artigo por e-mail para Buenos Aires. Me senti o perfeito trabalhador globalizado. Como diria o colunista do The New York Times Thomas Friedman em seu livro O Mundo É Plano, eu era uma minimultinacional trabalhando no meu escritório virtual global.
O Mundo está entre as obras mais importantes para entender esse novo fenômeno. O livro explica por que pessoas como eu são o seu futuro. Já está claro que, na sua e na minha carreira, a maior parte do dinheiro virá dos trabalhos globais. Agora só nos resta desvendar um detalhe - nada irrelevante, aliás: quem terá a chance de se tornar global e quem será atropelado pelo processo, sendo deixado para trás na corrida da globalização.

Nova globalização
Mas como foi que chegamos a este estágio? Afinal, globalização (essa palavra horrível) costuma ser usada para se referir a empresas ou produtos. Pois Friedman decretou que essa globalização caducou. A coisa funciona assim: em 1492, Colombo pegou seu barco e mostrou que o mundo ia bem além da Europa. Começava a globalização 1.0,com as nações percebendo que poderiam fazer negócios no mundo todo. O marco seguinte veio por volta de 1800, com a Revolução Industrial, que forçou as empresas a se multinacionalizar em busca de novos mercados para vender seus produtos - e mão-de-obra barata para fabricá-los.
Era a globalização 2.0. A era que estamos vivendo, a globalização 3.0, "é sobre indivíduos se globalizando". As raízes desse fenômeno estão fincadas em uma variedade de tecnologias que, por volta do ano 2000, começaram a ficar disponíveis ao grande público (o preço ficou acessível, para ser mais claro). Vamos a elas: conexões à internet estão cada vez mais velozes. Os computadores, baratos. Softwares sofisticadíssimos ficaram tão simples que podem ser usados por semi-analfabetos tecnológicos. E o Google mostrou-se capaz de colocar pessoas sentadas na sala de casa em contato com boa parte da informação mundial. Por fim o número de usuários da internet teve um crescimento exponencial.
O resultado disso tudo é que quando se afirma que o mundo é plano não estamos falando na possibilidade de ficar de papo com qualquer pessoa no planeta através do computador de casa. É muito mais do que isso. Mundo plano quer dizer que após a queda do Muro de Berlim, a abertura dos mercados da Índia e da China e a redução dos impostos alfandegários, podemos muito mais do que conversar com todos: agora podemos nos conectar a qualquer habitante do planeta (desde que ele não viva nas ditaduras da Coréia do Norte ou de Mianmar, é claro).

Uma breve história global
Os imigrantes que deixaram Nápoles rumo a São Paulo na virada do século 20 estavam trocando um planeta por outro. Havia muito pouco em comum entre esses dois lugares. A comida era diferente, a música era outra e os hábitos sociais não se pareciam em quase nada. Hoje, com o ciberespaço, eles poderiam ter conseguido um emprego em outro país sem ter de abandonar a macarronada.
Gerentes industriais e editores de revista contratam profissionais como eu, que eles nunca viram pela frente, e que trabalham sentados numa cadeira do outro lado do mundo. A Índia é hoje um dos principais pólos desse tipo de serviço. Friedman encontrou lá contadores cuidando, via internet, do Imposto de Renda de clientes americanos. Viu nerds programando jogos de computador para desenvolvedores na Califórnia. Atendentes de call center em Nova Délhi recebendo telefonemas feitos para o serviço de atendimento de empresas americanas. Achou raios X tirados na madrugada dos EUA sendo examinados em tempo real por médicos na Austrália, onde já era dia. Ao ler O Mundo, até eu pensei em importar da Índia umas pesquisas jornalísticas!

Terrorismo: outro fenômeno globalizado
Nem sempre, porém, a nova realidade é uma maravilha. Talvez o melhor exemplo da nova logística global seja a rede terrorista Al Qaeda. Os ataques de 11/9 foram detonados nos EUA por um time de sauditas comandados por um egípcio educado na Alemanha e guiado por um chefe na zona rural do Afeganistão. As teorias conspiratórias que incluem os governos israelenses e americanos na trama costumam se esquecer o quão fácil se tornou para uma pessoa comum realizar um trabalho global altamente sofisticado - Mohammed Atta, chefe dos seqüestradores, comprou sua passagem no AA.com, site da American Airlines. Simples assim. Ou então pegue a rede global de jornalistas e designers que criou esta reportagem. A idéia original - exemplificar na realização da matéria o fenômeno de que estamos tratando - partiu da redação da revista, em São Paulo.
Por e-mail, fui convidado a escrevê-la aqui de Paris. Enquanto isso, o diretor de arte da Super fuçava sites especializados em busca de ilustradores. Os colaboradores escolhidos eram gente de que ele nunca ouvira falar, espalhados pelo Brasil, Canadá, Espanha e Rússia. Tudo parece muito elaborado, mas na prática o processo inteiro custou a mesma coisa e foi praticamente idêntico ao de qualquer outra reportagem da Super - a única diferença foi que precisamos nos comunicar por Skype ou Messenger em vez de fazer uma reunião ao vivo.

Como participar?
Agora vem a má notícia. A globalização não é uma festa para a qual todos estão convidados - esse é o drama de toda boa festa, aliás. Mesmo que a hostess da porta seja bonitinha, ela decide quem entra e quem não entra com a mesma crueldade de um leão-de-chácara. O que fazer para conseguir um convite?
Aí vai o caminho das pedras. Para ser um trabalhador global, você precisa de duas ferramentas: um computador com internet e domar o inglês. Quando combinados, esses dois requisitos excluem mais de 90% da população do planeta. É um equívoco, portanto, acreditar que não há barreiras para a globalização 3.0. A maioria não tem essas ferramentas básicas.
Veja o caso do Brasil: numa população de 189 milhões de pessoas, cerca de 30 milhões têm acesso à internet. Globalmente estima-se em 694 milhões os maiores de 15 anos que acessam a rede - apenas 14% de toda a população mundial nessa faixa etária. Não pense, porém, que o fato de você fazer parte desses 14% de privilegiados lhe garante uma vaga no mercado de trabalho global. Você precisará se virar na hora de falar inglês, porque colaboradores têm de se comunicar e o inglês é a língua escolhida para essa tarefa.

Do you speak english?
Quando um chinês conversa com um francês, ainda que de forma rudimentar, eles usam o inglês. Inglês é, também, a língua que eu usei para me comunicar com a Super. Se meu texto tivesse de ser traduzido do alemão ou do cantonês, isso significaria um acréscimo de tempo e de custo. Da mesma maneira, O Mundo É Plano teria muito menos chance de atrair a atenção de uma editora brasileira se tivesse sido escrito originalmente em sueco.
Como no acesso à internet, a exigência de usar o inglês elimina da concorrência parcelas enormes do planeta. A revista The Economist apresentou (em inglês, é claro) os seguintes números sobre essa questão: apenas cerca de 25% da população mundial ao menos arranha o inglês.
Muitos outros estão tentando tirar o atraso. Tenho um amigo que viajou para a China para ensinar inglês. Ele dava aulas matinais em parques públicos que atraíam milhares de pessoas dispostas a pagar por elas. Paris há um século era a capital da língua global da elite, o francês. Hoje, as crianças parisienses começam a aprender inglês no jardim-de-infância. David Graddol, do Conselho Britânico, o braço cultural global do governo britânico, afirma que "em uma década, cerca de um terço da população mundial estará tentando aprender a falar inglês".
Por hora, quem não sabe falar inglês está fora do jogo - uma péssima notícia para o Brasil. Em minhas visitas ao país, nos anos 90, encontrei um país monolíngüe. Falar inglês não me levava a lugar nenhum.É claro que também o Brasil está se globalizando. Mas até a localização do país atrapalha a jornada dos que tentam se tornar trabalhadores globais. Para quem tem essa idéia na cabeça, o melhor lugar para estar não é Bangalore, capital tecnológica da Índia, que Friedman tanto admira.
Nem a multinacional, multicultural e multidinâmica Toronto, no Canadá, escolhida por Pico Iyer em seu excelente livro The Global Soul ("A Alma Global", sem versão em português). Sem dúvida, não há lugar mais apropriado que um pequeno triângulo num continente freqüentemente acusado de estar se tornando asilo de luxo para sua população envelhecida: a região noroeste da Europa, centrada em Londres, Paris e Bruxelas. Essa área é um laboratório de observação do futuro do trabalho globalizado.


Terrorismo: outro fenômeno globalizado
Nem sempre, porém, a nova realidade é uma maravilha. Talvez o melhor exemplo da nova logística global seja a rede terrorista Al Qaeda. Os ataques de 11/9 foram detonados nos EUA por um time de sauditas comandados por um egípcio educado na Alemanha e guiado por um chefe na zona rural do Afeganistão. As teorias conspiratórias que incluem os governos israelenses e americanos na trama costumam se esquecer o quão fácil se tornou para uma pessoa comum realizar um trabalho global altamente sofisticado - Mohammed Atta, chefe dos seqüestradores, comprou sua passagem no AA.com, site da American Airlines. Simples assim. Ou então pegue a rede global de jornalistas e designers que criou esta reportagem. A idéia original - exemplificar na realização da matéria o fenômeno de que estamos tratando - partiu da redação da revista, em São Paulo.

Como participar?
Agora vem a má notícia. A globalização não é uma festa para a qual todos estão convidados - esse é o drama de toda boa festa, aliás. Mesmo que a hostess da porta seja bonitinha, ela decide quem entra e quem não entra com a mesma crueldade de um leão-de-chácara. O que fazer para conseguir um convite?
Aí vai o caminho das pedras. Para ser um trabalhador global, você precisa de duas ferramentas: um computador com internet e domar o inglês. Quando combinados, esses dois requisitos excluem mais de 90% da população do planeta. É um equívoco, portanto, acreditar que não há barreiras para a globalização 3.0. A maioria não tem essas ferramentas básicas.
Veja o caso do Brasil: numa população de 189 milhões de pessoas, cerca de 30 milhões têm acesso à internet. Globalmente estima-se em 694 milhões os maiores de 15 anos que acessam a rede - apenas 14% de toda a população mundial nessa faixa etária. Não pense, porém, que o fato de você fazer parte desses 14% de privilegiados lhe garante uma vaga no mercado de trabalho global. Você precisará se virar na hora de falar inglês, porque colaboradores têm de se comunicar e o inglês é a língua escolhida para essa tarefa.
Para saber mais
Mundo é PlanoThomas Friedman, Objetiva, 2006.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL


Para saber sobre as consequências deixadas pela bomba A lançada no Japão, acesse http://www.jornaldaorla.com.br/arquivo/3173.shtml
Veja vídeo sobre a bomba atômica no link Geografia.

De 1939 a 1945 aconteceu a mais violenta guerra em todos os tempos. Mais de 50 milhões de pessoas morreram nos conflitos que se espalharam por Europa e Ásia. Na foto, uma vala comum onde eram jogados os corpos.

Eixo: Alemanha, Itália e Japão (que queria dominar parte da região asiática)
Aliados: Inglaterra, França, URSS e EUA

█ A Alemanha, depois de perder a Primeira Guerra, cria uma forte indústria armamentista. Os fascistas (eixo) desejavam acabar com os comunistas.

█ Já a Inglaterra e França também eram contrários aos fascistas, mas mais contrários ainda ao comunismo. Então pensaram: a Alemanha vai atacar a Rússia, então vamos deixar os dois se destroçarem. Por isso permitiram o re-armamento da Alemanha.

█ Mas os fascistas queriam conquistar toda a Europa, e atacariam também a França e a Inglaterra.

Antecedentes da Guerra
1931 – Japão invade a Manchúria (Norte da China);
1936 – Itália invade a Absínia ( Etiópia)
Hitler invade e ocupa a Áustria e depois invade a região dos Sudetos (Tchecolslováquia).
Pacto (de não agressão) Germânico-soviético.
Tratado assinado entre Alemanha e URSS onde se comprometiam a não se agredirem mutuamente.
Fases da Segunda Guerra Mundial
1ª fase: (1939-1942). Caracterizou-se por uma rápida expansão, assinalada por importantes conquistas das forças do Eixo. Desde o início do conflito, os alemães assombraram o mundo pondo em prática a blitz-krieg (guerra-relâmpago) que consistia numa série de ataques rápidos e simultâneos desfechados por canhões de longo alcance, tanques blindados e pela Força Aérea Alemã. Por meio da blitzkrieg que a Alemanha abateu a Polônia e, em seguida, anexou a porção ocidental do país. A parte oriental, tal como havia sido combinado, ficou para a União Soviética. Em 1940, as forças alemãs conquistaram a Dinamarca, a Holanda, a Bélgica, a Noruega e a França. No início de agosto de 1940, a Força Aérea Alemã passou a bombardear as cidades inglesas, arrasando bairros inteiros e matando milhares de civis. Mas a Inglaterra não se rendeu. A Força Aérea Inglesa (RAF) reagiu e, fazendo uso de radares, conseguiu vencer inúmeras batalhas aéreas contra o invasor. Diante disso, os alemães viram-se forçados a adiar a invasão do território inglês. Foi aí que Hitler se voltou para o leste e começou a planejar a conquista da gigantesca União Soviética. Preparava-se para isso quando precisou desviar parte de suas tropas a fim de socorrer Mussolini, que fracassara ao tentar dominar a Grécia. No decorrer de 1941, dois acontecimentos influenciaram profundamente o curso e o desfecho da guerra: a invasão da União Soviética pela Alemanha, iniciada no mês de junho, e o ataque do Japão à base militar norte-americana de Pearl Hrbour, no Havaí, no mês de dezembro. 2º fase (1942-1945). Caracterizou-se pela contra-ofensiva bem sucedida dos aliados (Estados Unidos, Inglaterra, União Soviética, França e outros aliados). Interessados pelas riquezas soviéticas, Hitler passou por cima do trato firmado com Stálin e desfechou uma violenta ofensiva contra a União Soviética. Surpreendidos, os sovíéticos adotaram a antiga tática "terra arrasada", que consistia em ceder espaço, destruindo antes tudo aquilo que podia ser util ao adversário. Na cidade de Stalingrado, aconteceu uma das batalhas mais importantes e violentas da Segunda Guerra, a Batalha de Stalingrado. Os soviéticos quebraram o mito da invencibilidade nazista, obrigando os alemães à sua rendição. Os Estados Unidos, também contribuíram decisivamente na luta contra o Eixo. Além de participarem no conflito desde 1941, os norte-americanos forneceram aos seus aliados enormes quantidades de equipamento bélico, tanques, navios e aviões de boa qualidade. Os norte-americanos venceram os japoneses nas importantes batalhas navais de Midway e Mar de Coral, conseguindo barrar a ofensiva nipônica no Pacífico. No final desse mesmo ano, enquanto os ingleses venciam os alemães e italianos, na batalha de El Alamein (Egito), tropas anglo-americanas (tendo a participação do Brasil) desembarcaram no Marrocos e, em pouco tempo, dominara o norte da África.

História/8ª série – CEAD/2007 – Prof. Galileu Lemos
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sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Culturas Pré-colombianas.

Abaixo temos um breve relato sobre as culturas Pré-Colombianas. Para cohecer melhor essas culturas que povoavam a América antes da chegada dos europeus, acesse http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1gina_principal e divirta-se.

Astecas







Os astecas (1325 até 1521) foram uma civilização mesoamericana, pré-colombiana, que floresceu principalmente entre os séculos XIV e XVI, no território correspondente ao atual México. Na sucessão de povos mesoamericanos que deram origem a essa civilização destaca-se os toltecas, por sus conquistas civilizatórias, florescendo entre o século X e o século XII seguidos pelos chichimecas imediatamente anteriores e práticamente fundadores do Império Asteca com a queda do Império Tolteca.
Os astecas foram derrotados e sua civilização destruída pelos conquistadores espanhóis, comandados por Fernando Cortez.
Os astecas, entre outras coisas, inventaram o chocolate.
O idioma asteca era o náhuatl.






Maias




A civilização maia foi uma cultura mesoamericana pré-colombiana, com uma rica história de 3000 anos. Contrariando a crença popular, o povo maia nunca "desapareceu", pois milhões ainda vivem na mesma região e muitos deles ainda falam alguns dialetos da língua original.


Incas

O Império Inca (Tawantinsuyu em quíchua) foi um estado-nação que existiu na América do Sul de cerca 1200 até a invasão dos conquistadores espanhóis e a execução do imperador Atahualpa em 1533. O império incluía regiões desde o extremo norte como o Equador e o sul da Colômbia, todo o Peru e a Bolívia, até o noroeste da Argentina e o norte do Chile. A capital do império era a atual cidade de Cuzco (em quíchua, "Umbigo do Mundo"). O império abrangia diversas nações e mais de 700 idiomas diferentes, sendo o mais falado o Quíchua.






segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Ditaduras Fascistas - II

HISTÓRIA – 8º SÉRIE. – 14/8/7 – CEAD

DITADURAS FASCISTAS

█ O FASCISMO ITALIANO

Com o fim Primeira Guerra, a crise econômica na Itália se agrava, mesmo estando ao lado da França e Inglaterra.
Lembre-se que a Itália era uma Monarquia Parlamentar conduzida por Vitor Emanuel III.
*Inflação
*Desemprego
*Fome
Em 1921 é fundado o Partido Nacional Fascista por BENITO MUSSOLINI e servia para perseguir sindicalistas e comunistas. Estamos em 1921.
*Era um bando de neuróticos de guerra
*vagabundos, desempregados e policiais

Com o passar dos anos se tornou um partido com idéias e projetos, mas não abandonou a violência.

- Marcha sobre Roma, 1922
Foi uma grande passeata que reuniu cerca de 50 mil fascistas para exigir que o rei Vitor Emanuel nomeasse Mussolini como Primeiro Ministro.
Assim é feito e Mussolini implanta uma forte ditadura na Itália tendo o apoio popular.
Mussolini consegue também o apoio da Igreja Católica, que se mantinha contra os Comunistas.
Pelo agradecimento ao apoio, Mussolini cria o Tratado de Latrão, fazendo surgir os Estado do Vaticano. O Papa reconhece então o Estado Italiano.

█NAZISMO

A Alemanha era um país faminto e humilhado pela derrota na Primeira Guerra. Passava por grandes dificuldades econômicas e foi uma vítima do crack de 1929. Cerca de 44% dos trabalhadores estavam desempregados.
Adolf Hitler chefiava o partido nazista, que prometia um país justo e forte. Os nazistas tinham técnicas avançadas de propaganda política e pregavam uma Alemanha acima de tudo.
Perseguiam comunistas, social-democratas, judeus e homossexuais.

Os nazistas tomam o poder num golpe de estado apoiado pelas forças armadas. Eles seguem as receitas do New Deal e passam a patrocinar obras públicas para gerar empregos. A indústria mais estimulada foi a fabricante de armas.

SER ALEMÃO É SER NAZISTA?
p.134

_______

NA ESPANHA (Revolução Espanhola – 1936-1939) os fascistas triunfam, comandados pelo gal. Francisco Franco que, num golpe de estado assume o poder.
As forças republicanas não resistiram os combates frente ao exército de Franco, que era apoiado por Mussolini e Hitler.

Os fascistas se consideram então, invencíveis. Logo depois começaria a IIª Guerra Mundial (1939-45).


Fonte:
Nova História Crítica
Mario Schmidt
Ed. Nova Geração

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segunda-feira, 6 de agosto de 2007

DITADURAS FASCISTAS


HISTÓRIA – 8ª série. CEAD
CAP. 08

█ As crises econômicas estimularam o crescimento dos partidos de esquerda na Europa. Apavorada, a burguesia apoiou os partidos fascistas, que propunham a instalação de uma ditadura.
█ Parte da classe trabalhadora e a classe média, esmagadas pela crise econômica e política, também acreditaram que só um regime autoritário traria “ordem e tranqüilidade”.
█ Apoiados nessas classes e desrespeitando as leis democráticas, os fascistas deram golpes de estado e impuseram fortes ditaduras, principalmente na Alemanha, com Hitler (foto), e na Itália, com Mussolini.


_________

█ Crises econômicas e ascensão das esquerdas.

· Lembre que a crise de 1929 afetou o mundo inteiro;
· O único país que escapou da crise mundial foi a União Soviética;
· Os grandes empresários ficaram amedrontados com a eminência de uma revolução socialista. A todo custo, eles queriam evitar, não queriam comunistas no poder;
· Por outro lado, a classe média (empregados bem pagos e prof. Liberais: engenheiros, advogados, médicos, etc) e a pequena burguesia (microempresários de padarias, lojinhas, farmácias, etc) percebiam que seu padrão de vida estava caindo. Eram os reflexos da crise atingindo a URSS. Insegurança financeira e incertezas quanto ao futuro. As greves explodem no país lideradas por operários e camponeses;
· Lembre-se que a URSS estava no poder do ditador Josef Stalin (1927/53) - leia pg. 65;


Idéias fascistas:
Segundo os Fascistas, a democracia é um regime fraco, incapaz de resolver a crise econômica. Os políticos são demagogos e corruptos. O país precisa de um líder patriótico, que seja duro com grevistas e vagabundos.



Os principais ditadores fascistas foram Mussolini, na Itália, Hitler na Alemanha e Franco na Espanha.

█ Os Fascistas se diziam grandes revolucionários, que iriam mudar a sociedade.Assim obtiveram apoio de grande parte da população.
O fascismo é uma ditadura favorável a burguesia e permite que exista a propriedade privada;
Não há eleições e críticas ao governo são duramente reprimidas;
VEJA, NA PÁGINA 129, AS PRINCIPAIS IDÉIAS FASCISTAS.

Agora reflita e expresse sua opinião sobre esses ideais colocados pelos fascistas e conclua argumentando se essa proposta de governo era a ideal para a Europa e outros países, ou seja, uma solução política e econômica para o mundo no início do século XX.

07/agosto/2007 – Prof.: Galileu Lemos Jr
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Para saber mais, acesse

A CRISE DE 1929



· Depois da 1ª Guerra Mundial, os EUA tornaram-se o país mais rico do mundo. Tudo o que se possa imaginar era produzido pela indústria norte-americana;
· O consumo era alto. Novas fábricas e investimentos.
· Era o American Way of Life (modo de vida americano)
- Casas bacanas
- Carros
- Móveis e eletrodomésticos
- Crianças na escola

OS LOUCOS ANOS 20

A década de 20, para quem era da classe média ou burguês, nas grandes cidades americanas ficou conhecida como a decada da farra.

· Consumo – diversão – música (rádio, toca-discos) – cinema – cassinos.
· Lei Seca e gângsteres
· O novo papel da mulher e as mudanças nos costumes

O CRACK DA BOLSA

- Entenda como funciona a bolsa de valores lendo a página 115 do livro Nova História Crítica, de M. Schimidt .

Crise Mundial – quinta-feira, 24 de outubro de 1929.

· A pior crise da história do capitalismo
· “Os valores das empresas despencam”
· Fábricas e bancos vão a falência
· Desemprego
· A CRISE NOS EUA ESTAVA INSTALADA
· A economia já era globalizada e os EUA importavam muitos produtos da Europa e também do Japão. Com a crise e a falta de pagamentos aos credores,acontece uma quebradeira em grande escala mundial. O mundo inteiro foi atingido pelo Crack.
· Por 10 anos, a Grande Depressão empobreceu o planeta.

SUPERPRODUÇÃO

Para entender os motivos da crise, consulte as páginas 118 e 119 do mesmo livro.
Neste item (Superprodução) você vai entender as regras estabelecidas no mercado americano (livre mercado).

· Capitalismo / Lucro / Competição = Livre mercado
· Não havia um planejamento para estabelecer uym crescimento seguro e a economia, aos poucos, vai se tornando caótica.
· Surge uma cadeia de decadência:
- Empresas produzem em excesso - o comércio não vende -funcionários são demitidos e sem salários não podem consumir. As empresas não pagam fornecedores e isso acarreta uma quebradeira geral.

INTERVENÇÃO DO ESTADO

New Deal (Novo tratamento)
Para superar a crise que já durava 10 anos, o governo americano teve que intervir na economia (Roosevelt-1923), tomando algumas medidas que também foi adotado por outros países que se encontravam em crise.

· Planejar e vigiar a economia
· Criar obras públicas, como escolas, estradas, portos, usinas, etc). Essas ,medidas criariam empregos públicos e com empregos garantidos, os trabalhadores poderiam voltar a consumir e as empresar voltariam a obter lucros
· Leis sociais para proteger os trabalhadores
· Era preciso acabar com a superprodução a todo custo. Até alimentos precisaram ser queimados para evitar a baixa dos preços.

Os EUA só voltarão a se recuperar economicamente com a 2ª Guerra Mundial.

Galileu Lemos

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Pirâmide Asteca é encontrada em favela no México.

Arqueólogos mexicanos acreditam ter encontrado parte de uma pirâmide asteca no meio de um dos mais violentos distritos da Cidade do México. A descoberta foi feita em junho, quando trabalhadores da construção civil trabalhavam no bairro de Iztapalapa.

Os pesquisadores acreditam que o local, conhecido por ser uma região pobre, violenta e de tráfico de drogas, acabou crescendo sem controle e escondendo as ruínas. "Nós tínhamos uma idéia geral do local, mas não podíamos explorá-lo por ser uma área urbana", disse o arqueólogo Jesus Sanchez.
Sanchez espera que a principal pirâmide da cidade esteja logo abaixo da praça e do jardim centrais do bairro. Ele e sua equipe passarão mais de um ano investigando antes de decidir pela escavação.
Acredita-se que as ruínas de Iztapalapa tenham sido destruídas pelo conquistador espanhol Hernán Cortês, em 1520. Na época, o governo asteca foi aniquilado pelas tropas espanholas em um evento que acabou conhecido por "Noite Triste". Depois dessa vitória, o conquistador espanhol destruiu a cidade.
A Cidade do México tem ruínas pré-hispânicas espalhadas por toda sua área. Em outubro, arqueólogos encontraram um altar asteca do século XV no meio da praça Zocalo, localizada no centro da capital mexicana.
Reuters